sábado, 19 de novembro de 2011

Para falar de Amor


Para falar de Amor


Não basta dizer “ Eu te Amo”,
se não o disseres com Amor.
Não basta estenderes a mão,
se com a outra mão não ofertares o perdão.
Não basta teres Amigos,
se não souberes mantê-los contigo.
Não basta pedir um favor,
se não souberes retribuí-lo com louvor.
Não basta dizeres conta comigo,
se quando for preciso, não fores amigo.
Não basta viver simplesmente,
tens que demonstrar para que vives, realmente.
Não basta pensar no amanhã,
se não fizeres nada a cada manhã.
Não basta estar presente,
tens que demonstrar o que sentes.
Não basta querer ser livre,
se não souberes agir com dignidade.
Não basta falar de Amor,
se no teu coração não houver calor!!!


Débora Benvenuti

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Você chegou do Nada

                                  
Você chegou do Nada



Você chegou tão de mansinho,
como quem chega do nada.
Me falou com voz cansada,
palavras quase sussurradas.
Pareceu-me que já havias
percorrido uma longa estrada
e deixado pelo caminho,
muitas flores com espinhos,
por isso as mãos tão esfoladas,
mal podiam tocar em nada.
Assim te vi
e fiquei emocionada,
por estares
tão desarmado,
os sentimentos fluindo
dos espinhos que feriram-te
pela estrada
e assim me encontrastes
e eu fiquei apaixonada,
pelo teu jeito tão sincero
de me dizer ainda te quero,
para começar uma nova caminhada,
mesmo que seja sem nada.
Sou o teu amor
e você será a minha amada
e assim seremos só nós dois
nessa nova morada,
que não sei aonde será,
mas terei o teu amor
para novamente começar do nada ...


Débora Benvenuti

domingo, 30 de outubro de 2011

Eternamente...Só


Eternamente...Só



Quem sabe um dia eu te encontre,
a percorrer a mesma estrada,
onde nossos passos se perderam
ao tropeçar de encontro ao nada.
E assim distantes,
com a alma dilacerada,
por tantos desenganos,
talvez nem possamos perceber,
que fomos andarilhos nesta estrada.
E se nossos passos retornarem,
e novamente se encontrarem,
verás que nossos sonhos,
que tantas vezes acalentamos,
viraram pó...
...e como o pó,
verás que eu continuo
Eternamente...Só.


Débora Benvenuti

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Assim é o meu Amor


Assim é o meu amor


Você jamais saberá
e nunca entenderás,
essa  chama que me aquece
e que muitas vezes me despe,
me desnuda e me emudece,
mas que jamais se apagará.
Qual vento a soprar,
na imensidão desse mar,
assim é o meu amor.
Tal qual o veleiro,
que navega em ondas profundas,
mas que jamais afunda,
porque  quem  o mantém no prumo,
nunca  perdeu o rumo,
nem  se deixou enganar.
Por mais forte que sopre o vento,
por mais encapelado que esteja o mar,
assim é o meu coração,
quando deseja amar.
São coisas que sinto
e não sei  explicar,
e por mais que eu tente,
não consigo te amar,
Só te desejar.
Mas isso não é o bastante:
- Eu quero um amor ,
que me faça explodir,
que me faça sentir,
que estou à deriva,
como o veleiro no mar
sem se deixar naufragar,
mas que em ondas revoltas
me faz navegar.
E quando o vento parar de soprar,
na areia da praia suavemente
me faça descansar...


Débora Benvenuti

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Enquanto a Neve Caía


Enquanto a Neve caia...


Num lugar muito remoto,
todo branquinho e gelado,
existe um Coração abalado,
que se comportou
como um menino levado.
Não me falou do passado.
Ficou algum tempo calado,
enquanto a neve caia de mansinho
e ia cobrindo todos os caminhos
por onde o Coração alado,
viajava no tempo,
através de céus e mares,
até encontrar outro Coração,
que batia descompassado,
cada vez que observava
o sorriso que se abria,
quando o Coração
aos pouco se convencia,
de que era preciso esquecer
toda a angustia
que sentia.
Enquanto a Neve caía,
o Coração percebia,
que suas asas precisavam se aquecer,
fazer a cera derreter
e quando estivesse curado,
poderia se lançar no espaço
e voar tão alto que todo o passado
ficaria esquecido
e faria novamente esse Coração
por outro Coração se enternecer
e com carinho
tudo o que existia de errado
ficaria enterrado,
na neve branquinha
que acabava de derreter...

Débora Benvenuti

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A Janela



A Janela


Observo ao longe o horizonte,
os campos, as florestas,
tudo da minha janela.
Não sei se o que eu vejo
é uma tela
pintada com aquarela.
Nos dias nublados,
tudo fica borrado.
Há dias ensolarados
e noites enluaradas,
mas quando chove,
os pingos que escorrem
pelas vidraças,
são fragmentos de um frasco
que se partiu em mil pedaços.
É assim que me sinto
quando observo a chuva
e fico pensando no teu abraço,
como seria feliz nos teus braços,
mas percebo que são só devaneios,
por esperar alguém que não veio...


Débora Benvenuti

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Um Túnel chamado Esperança



Um túnel chamado Esperança



Assim nos encontramos,
num túnel escuro,
no meio do nada,
sem saber o que há
do outro lado.
Somente o eco
 de nossas palavras
soaram confusos
e mesmo difusos,
se fizeram ouvir
e juntos decidimos
para onde seguir.
Caminhamos sem medo,
pois não há segredo
que não possamos
os dois juntos descobrir.
São sentimentos que nos fazem
outros caminhos seguir.
Já conhecemos os nossos desejos
e nessa busca incessante,
só queremos seguirmos juntos,
nessa longa estrada,
que nos conduz nesse túnel sem luz,
a um lugar chamado Esperança,
que é tudo o que nos resta,
além de nossas lembranças...

Débora Benvenuti

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Estranho Amor


Estranho Amor


Que estranho sentimento,
que cultivo em alguns momentos.
Há quem diga que é amor
ou talvez seja o Amor
que me pergunte
o que eu desejo.
É com ele que eu expresso
os meus sonhos mais secretos.
Como quero esse amor,
Se vestido de cupido
Ou se em versos esculpido?
Não sei se é em sonhos
que me vejo assim possuída,
por desejos mal contidos
ou por contidos desejos.
Que estranho Amor confessa o poeta,
quando em versos desperta
os mais belos sentimentos,
nascidos de um momento
de raro encantamento.


Débora Benvenuti

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Enquanto há Tempo


Enquanto há Tempo
  

Quem sabe um dia,
 eu te verei chegar sorrindo,
 e toda essa angústia
 que me sufoca e me deprime,
será apenas uma lembrança
 de um passado já distante.
 Quanto tempo ainda terei
 que conviver com o coração ferido,
 se tudo que eu preciso
 é da tua presença
e isso eu não consigo,
 porque a distância é
 como um abismo,
 intransponível e invisível,
 e isto tudo não faz sentido,
 porque eu te quero tanto
 e tu não ouves o meu pranto.
 Minhas lágrimas escorrem
 por todo o canto
e por mais
 que eu reprima essa dor,
 que me acompanha
 e que me fere tanto,
 sinto que a tua ausência
 fere mais que o silêncio,
 que agoniza com o meu pranto.
 Onde estás,
 que não ouves esse lamento?
 Só me diz enquanto há tempo,
 porque o tempo há muito
 por aqui passou
e de neve
 meus cabelos transformou.
 Quando enfim me encontrares,
 saberás que existiu alguém,
 que por ti esteve esperando
 e não mais encontrarás
 esse coração suplicante.
 No lugar dele, apenas um tampo,
 encoberto pela poeira do tempo,
 onde se lê com letras apagadas:
 " Aqui jaz um coração que te amou tanto!"


Débora Benvenuti

domingo, 18 de setembro de 2011

Vem ser o meu Sol



Vem ser o meu Sol


Antes que o dia escureça
e um novo dia amanheça,
vem ser o meu sol
e me aqueça,
com o seu abraço,
me tome nos braços e
me faça mulher.
Me ame com paixão,
me beije com sofreguidão,
me faça sua amante,
e roube o meu coração.
Quero viver momentos de pura emoção,
com você ao meu lado,
quero ser chama,
quero ser paixão,
quero ser o amor
que irás carregar para sempre
na tua recordação.
Mas não quero só momentos,
quero eternizar sentimentos,
quero ser amada,
quero ser amante,
quero viver ao teu lado,
transformar nossas vidas
em momentos sublimes
de magia e sublimação.

Débora Benvenuti