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sábado, 3 de agosto de 2013

A Janela





Observo ao longe o horizonte, 
os campos, as florestas, 
tudo da minha janela.
Não sei se o que eu vejo é uma tela
pintada com aquarela,
 ou se é o meu pensamento que vagueia
 em noites de lua cheia.
Nos dias nublados,
tudo fica borrado.
Há dias ensolarados
e noites enluaradas,
mas quando chove,
os pingos que escorrem pelas vidraças,
são fragmentos de um frasco
que se partiu em mil pedaços.
É assim que me sinto
quando observo a chuva
e fico pensando no teu abraço,
como seria feliz nos teus braços,
mas percebo que são só devaneios,
por esperar alguém que não veio...


Débora Benvenuti

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Tempo




Tempo


Essa é a questão: Tempo.
As pessoas vivem em função do Tempo.
Muitos dizem: Eu não tenho Tempo.
- Mas o que é o Tempo?
O Tempo não existe.
Quem inventou o Tempo foi alguém que não sabia
o que fazer com o Tempo.
- Mas para que inventar algo que não existe?
Pura perda de Tempo!
E você vai se organizar no Tempo para que?
Para encontrar algo para fazer,
quando você não tiver Tempo para fazer nada?
Tudo é Tempo ou é Tempo perdido?
E lá vem o velho refrão de novo:
Há Tempo para tudo - tudo tem seu Tempo...
- Mas onde está o Tempo?
Será que o Tempo existe,
ou você existe em função do Tempo?
Lá vem o Tempo de novo:
- Eu não tenho Tempo!
Se você não tem tempo,
para que vai se preocupar
com algo que você não tem?
Vais perder mais Tempo ainda?
O Tempo já passou na janela
e só você não viu.
- E por que você não viu o Tempo passar?
- Porque o Tempo não existe e se não existe,
por que perdes Tempo com o Tempo?


Débora Benvenuti

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A Janela



A Janela


Observo ao longe o horizonte,
os campos, as florestas,
tudo da minha janela.
Não sei se o que eu vejo
é uma tela
pintada com aquarela.
Nos dias nublados,
tudo fica borrado.
Há dias ensolarados
e noites enluaradas,
mas quando chove,
os pingos que escorrem
pelas vidraças,
são fragmentos de um frasco
que se partiu em mil pedaços.
É assim que me sinto
quando observo a chuva
e fico pensando no teu abraço,
como seria feliz nos teus braços,
mas percebo que são só devaneios,
por esperar alguém que não veio...


Débora Benvenuti