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quinta-feira, 6 de novembro de 2014
Ecos que eu não ouvi
Eu
queria viver de esperança,
mas só me resta a lembrança,
de um passado que eu não vivi.
Eu queria ser quem não sou,
E sou quem eu não queria ser.
Em algum lugar alguém me espera
e eu não sei pra onde ir...
De tudo o que eu vivi,
apenas o que sobrou são Ecos...
...Ecos que eu não Ouvi...
Escute... são apenas Ecos...
Ecos que se espalham no silêncio,
como uma folha ao vento,
flutuando no imenso vazio
que se formou quando você partiu...
A tua lembrança ainda insiste
e persiste, como um poema triste,
que a voz do vento carrega,
como se fosse um lamento,
numa noite quente,
que não tem mais fim.
Débora Benvenuti
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Quero ser o seu Amor
Não espere a hora
certa,
ela pode não
chegar...
Esqueça o amanhã,
eu estou a te
esperar.
Sinta a magia do
momento
e todo o meu
sentimento
que estou a
expressar.
Quero ser o seu
amor,
não me faças
esperar.
Lá fora o dia
amanheceu lindo.
Tudo está perfeito
agora.
Só falta você ao meu
lado para me dizer,
também quero te
amar.
Preciso tanto de
você...
Os sentimentos
precisam ser despertados,
nunca esquecidos
nesse canto escuro
chamado passado.
Então vem...
Estenda a tua mão
e me leve com você.
Abraça-me com
carinho.
Sinta o meu coração
batendo no teu compasso,
a esperança nascendo
a cada abraço e o amor despertando como uma rosa nascida no asfalto.
A hora é
agora...Faça acontecer.
Débora Benvenuti
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Um Túnel chamado Esperança
Um túnel chamado Esperança
Assim nos encontramos,
num túnel escuro,
no meio do nada,
sem saber o que há
do outro lado.
Somente o eco
de nossas palavras
soaram confusos
e mesmo difusos,
se fizeram ouvir
e juntos decidimos
para onde seguir.
Caminhamos sem medo,
pois não há segredo
que não possamos
os dois juntos descobrir.
São sentimentos que nos fazem
outros caminhos seguir.
Já conhecemos os nossos desejos
e nessa busca incessante,
só queremos seguirmos juntos,
nessa longa estrada,
que nos conduz nesse túnel sem luz,
a um lugar chamado Esperança,
que é tudo o que nos resta,
além de nossas lembranças...
Débora Benvenuti
quinta-feira, 10 de junho de 2010
O SONHO E A ESPERANÇA
A Esperança muitas vezes adormecia, pensando no Sonho, que todas as noites a visitava e a mantinha num torpor, quase irreal. E era sempre o mesmo Sonho que insistia em ser sonhado e deixava a Esperança cada dia mais animada. Quando acordava, alguma coisa dentro dela se entristecia. Acreditava no Sonho e desejava cada vez mais, que o Sonho continuasse da parte onde tinha acabado. Mas isso nem sempre acontecia. O Sonho sempre ia embora antes mesmo que a Esperança acordasse e pudesse reconhecer-lo em uma curva do caminho. A imagem que ela guardava do Sonho era a silhueta de um homem, que todas as noites chegava de mansinho, falava suave aos seus ouvidos e fazer juras de amor. Muitas vezes a Esperança estendia a mão para tocar o rosto do desconhecido, mas esse gesto acabava sempre numa névoa, que aos pouco se dissipava e a Esperança se tornava a cada dia, mais entristecida. Os dias se passavam, as noites se tornavam intermináveis e o Sonho continuava a visitar a Esperança, sem no entanto, dar nenhuma esperança de ser reconhecida. Ela caminha tristemente pelas ruas, sempre na esperança de que em algum momento, o Sonho se concretizasse e ela pode por fim ao seu tormento. Era uma espera angustiante. Sabia que esse homem existia, só não sabia procura onde-lo. Por que ele não dava um sinal, alguma coisa com a qual ela pode identificá-lo, quando o encontrasse, mas nem isso ele faz. Pensou muitas vezes em sonhar acordada, para quando o Sonho aparecesse, ela pode-lo. Ficava noites e noites acordada, mas acabava se cansando e o sono se apropriado dos seus pensamentos. Uma noite, adormeceu e mais uma vez o homem dos seus sonhos apareceu. Ela então pode observar nitidamente um rosto do homem com o qual ela sonhara tantas noites: Era a Solidão, que a espreitava todas as noites ...
Débora Benvenuti
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