A Canção do Rio
Observo as águas mansas
do rio a correr.
Serenas e tranqüilas,
entre as pedras ,
que se escondem quietas,
afogadas e perdidas,
nessas águas que correm
sempre para o mesmo mar,
carregando consigo uma canção
tão triste, que mesmo o reflexo
do luar não é capaz de apagar,
a tristeza que se reflete
no meu olhar.
Uma folha cai e segue,
serena entre as águas,
empurradas pela brisa do vento,
que sopra devagar,
fazendo a folha flutuar,
sem parar.
E novamente a canção do rio
se faz ouvir,
na quietude mansa da noite,
que se enfeita de preto,
só para dizer,
que serão assim as noites,
que terei que viver,
Sem nunca mais te ver.
Débora Benvenuti
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