Névoas do Silêncio
Há uma névoa que se
alastra,
como se fosse uma
enorme serpente.
Me envolve e me
sufoca,
me impede de seguir
em frente.
Tateio no escuro,
a procura de mim
mesma.
Escuto os sons do
silêncio
a penetrar-me a alma.
Passos que se afastam
em busca do nada.
Noite enluarada,
ondas agitadas.
Palavras sussurradas
não são mais ouvidas.
O grito se perdeu,
e ninguém mais
entendeu.
Serei eu quem mais
amei
ou fostes tu quem me
esqueceu?
Débora Benvenuti
Um comentário:
Oii Débora, que lindo poema, parabéns, muito bom visita-la por aki, vou levar o link p o meu Blog p acompanha-la com mais frequência, Bjoooss
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