domingo, 4 de novembro de 2012

Névoas do Silêncio




Névoas do Silêncio



Há uma névoa que se alastra,
como se fosse uma enorme serpente.
Me envolve e me sufoca,
me impede de seguir em frente.
Tateio no escuro,
a procura de mim mesma.
Escuto os sons do silêncio
a penetrar-me a alma.
Passos que se afastam
em busca do nada.
Noite enluarada,
ondas agitadas.
Palavras sussurradas
não são mais ouvidas.
O grito se perdeu,
e ninguém mais entendeu.
Serei eu quem mais amei
ou fostes tu quem me esqueceu?

Débora Benvenuti

Um comentário:

Trilhamarupiara disse...

Oii Débora, que lindo poema, parabéns, muito bom visita-la por aki, vou levar o link p o meu Blog p acompanha-la com mais frequência, Bjoooss