domingo, 2 de março de 2014

Nuvem Passageira



Sou nuvem passageira,
tal qual o vento quando sopra
as folhas secas e as faz farfalhar.
Então fico a imaginar como seria
vagar no infinito do teu olhar.
Vejo uma luz se acender,
um lampejo de desejo,
uma lembrança de cada beijo
e um suspiro ao entardecer.
Será que estás a lembrar,
de cada sonho que sonhamos,
debaixo de um céu de estrelas
que só eu ainda vejo brilhar?
Já é outono
e me agasalho do frio da noite
com o meu cobertor de saudades,
deixado pela tua ausência,
quando deixastes de me amar.



Débora Benvenuti

2 comentários:

Joice Almeida disse...

Parabéns querida Débora, lindas poesias!!! Mais um dom criativo dentre tantos outros que conheço.Talento, sensibilidade e ternura fazem parte de tua vida portanto continue criando. Bjs

José Carlos disse...

A saudade bate sempre fazendo doer.