quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Quem me dera fosse ainda Primavera


Quem me dera fosse ainda Primavera



Quem me dera fosse ainda primavera
e o tempo permanecesse como era,
nos dias da minha infância em que as horas
transformavam os dias numa eterna espera.
Quem me dera fosse ainda primavera
e eu pudesse reaver cada sonho que sonhei,
percorrer novamente cada estrada que trilhei
e escolher outros caminhos por onde não passei...
Quem me dera fosse ainda primavera
e eu tivesse novamente a chance de escolher,
uma nova idade de viver e outros valores
pelos quais valesse a pena viver...
Quem me dera fosse ainda primavera
e eu pudesse novamente realizar
todos os sonhos que eu sonhei
e que o tempo se encarregou de apagar.
Quem me dera fosse ainda primavera
e eu pudesse te encontrar,
viveria novamente essa espera,
para essa nova era reencontrar,
cada momento dessa nova primavera partilhar
e contigo para sempre ficar...


Débora Benvenuti

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Asas de Aço



Asas de Aço


Te busquei por tanto tempo
e quando já não mais esperava,
te encontro de novo,
meu doce amado.
Minha alma vagueava
perdida e sem rumo.
Tantas vezes te imaginei,
mas jamais pensei
que te encontraria,
como te encontrei.
Não vens montado
num lindo cavalo branco,
mas sim vindo do espaço,
voando com asas de aço.
E quando novamente
estiveres voando,
quero voar contigo
ao teu encontro.
Estarei no aeroporto
e te verei chegando,
bem como imaginei
nas minhas noites insones.
Te quero,
como jamais alguém te quis.
E isso você já sabe.
Basta estender os braços
e me aconchegarei neles,
como desejas que eu o faça!


Débora Benvenuti

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Meu amor por Você


Meu Amor por você
  

Meu amor por você
 transcende a barreira do tempo,
 é o mais belo sentimento
 que já senti por alguém,
 e por isso quero te dizer
 que és só meu, neste momento.
 Tenho a tua imagem
 gravada em minha mente
 e na tua ausência,
 é ela que me conforta,
 me acalma e me alimenta.
 Pensar em ti é uma sensação
 de indescritível emoção,
 e fico assim durante o dia
 imaginando a tua reação,
 quando finalmente nosso encontro
 acontecer e juntos caminharmos
 lado a lado, como tantas vezes
 imaginamos que iria ser:
 - O teu abraço,
 o nosso primeiro beijo,
 nossos sonhos e desejos,
 tudo acontecendo como
 o mais belo sonho que ousei sonhar
 e que está próximo de se realizar...
 No dia em que você chegar,
 quero te amar até o dia clarear,
 e a você todo o meu amor entregar!


Débora  Benvenuti

domingo, 27 de novembro de 2011

Como será o Amanhã?


Como será o Amanhã?


Eu espero te encontrar
e nem mesmo sei o que vou te falar.
Já conversamos tanto
e nem sei o que de você posso esperar.
Sei que o que sentimos
é difícil de expressar.
São sentimentos nascidos
na ausência de outros meios
que não seja a telinha do computador.
No visor do celular,
uma mensagem sempre encontro ao acordar.
E esses pequenos gestos
são apenas o que podemos trocar,
nesses momentos em que não podemos nos tocar
e só o desejo é que nos faz continuar:
- O desejo de nos encontrar
e todo esse sentimento podermos expressar.
O que diremos quando nos encontrarmos?
Quais palavras usaremos
e o que faremos
quando nossos olhos se encontrarem
e pudermos nos abraçar,
esquecendo de quem fomos
e tentando recomeçar?
Que sensação iremos experimentar?
Isso me faz pensar
e até o meu sono tirar.
Poucas horas nos separam
e o amanhã logo chegará.
Então saberemos o que queremos
e eu te direi que o que mais quero
é de você nunca mais me separar...

Débora Benvenuti

domingo, 20 de novembro de 2011

Avesso



Avesso



Eu sinto,
que existe algo em mim,
que ainda não se definiu.
Sentimentos conflitantes,
espera sem fim.
Mas o que eu busco,
não se encontra assim,
no meio dessa inquietude,
que me impede de enxergar o fim.
No começo,
reconheço ,
há o avesso desse sentimento
e se me perco,
desse amor pouco estabeleço.
Será assim,
que vou ao encontro
desse desencontro
que existe em mim?
Será nuvem passageira
ou outra maneira
do vento soprar
e para longe afastar,
esse sentimento traiçoeiro?
Quem disse,
que terá que ser assim?
Para onde vou,
Se me perdi de mim?


Débora Benvenuti

sábado, 19 de novembro de 2011

Para falar de Amor


Para falar de Amor


Não basta dizer “ Eu te Amo”,
se não o disseres com Amor.
Não basta estenderes a mão,
se com a outra mão não ofertares o perdão.
Não basta teres Amigos,
se não souberes mantê-los contigo.
Não basta pedir um favor,
se não souberes retribuí-lo com louvor.
Não basta dizeres conta comigo,
se quando for preciso, não fores amigo.
Não basta viver simplesmente,
tens que demonstrar para que vives, realmente.
Não basta pensar no amanhã,
se não fizeres nada a cada manhã.
Não basta estar presente,
tens que demonstrar o que sentes.
Não basta querer ser livre,
se não souberes agir com dignidade.
Não basta falar de Amor,
se no teu coração não houver calor!!!


Débora Benvenuti

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Você chegou do Nada

                                  
Você chegou do Nada



Você chegou tão de mansinho,
como quem chega do nada.
Me falou com voz cansada,
palavras quase sussurradas.
Pareceu-me que já havias
percorrido uma longa estrada
e deixado pelo caminho,
muitas flores com espinhos,
por isso as mãos tão esfoladas,
mal podiam tocar em nada.
Assim te vi
e fiquei emocionada,
por estares
tão desarmado,
os sentimentos fluindo
dos espinhos que feriram-te
pela estrada
e assim me encontrastes
e eu fiquei apaixonada,
pelo teu jeito tão sincero
de me dizer ainda te quero,
para começar uma nova caminhada,
mesmo que seja sem nada.
Sou o teu amor
e você será a minha amada
e assim seremos só nós dois
nessa nova morada,
que não sei aonde será,
mas terei o teu amor
para novamente começar do nada ...


Débora Benvenuti

domingo, 30 de outubro de 2011

Eternamente...Só


Eternamente...Só



Quem sabe um dia eu te encontre,
a percorrer a mesma estrada,
onde nossos passos se perderam
ao tropeçar de encontro ao nada.
E assim distantes,
com a alma dilacerada,
por tantos desenganos,
talvez nem possamos perceber,
que fomos andarilhos nesta estrada.
E se nossos passos retornarem,
e novamente se encontrarem,
verás que nossos sonhos,
que tantas vezes acalentamos,
viraram pó...
...e como o pó,
verás que eu continuo
Eternamente...Só.


Débora Benvenuti

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Assim é o meu Amor


Assim é o meu amor


Você jamais saberá
e nunca entenderás,
essa  chama que me aquece
e que muitas vezes me despe,
me desnuda e me emudece,
mas que jamais se apagará.
Qual vento a soprar,
na imensidão desse mar,
assim é o meu amor.
Tal qual o veleiro,
que navega em ondas profundas,
mas que jamais afunda,
porque  quem  o mantém no prumo,
nunca  perdeu o rumo,
nem  se deixou enganar.
Por mais forte que sopre o vento,
por mais encapelado que esteja o mar,
assim é o meu coração,
quando deseja amar.
São coisas que sinto
e não sei  explicar,
e por mais que eu tente,
não consigo te amar,
Só te desejar.
Mas isso não é o bastante:
- Eu quero um amor ,
que me faça explodir,
que me faça sentir,
que estou à deriva,
como o veleiro no mar
sem se deixar naufragar,
mas que em ondas revoltas
me faz navegar.
E quando o vento parar de soprar,
na areia da praia suavemente
me faça descansar...


Débora Benvenuti

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Enquanto a Neve Caía


Enquanto a Neve caia...


Num lugar muito remoto,
todo branquinho e gelado,
existe um Coração abalado,
que se comportou
como um menino levado.
Não me falou do passado.
Ficou algum tempo calado,
enquanto a neve caia de mansinho
e ia cobrindo todos os caminhos
por onde o Coração alado,
viajava no tempo,
através de céus e mares,
até encontrar outro Coração,
que batia descompassado,
cada vez que observava
o sorriso que se abria,
quando o Coração
aos pouco se convencia,
de que era preciso esquecer
toda a angustia
que sentia.
Enquanto a Neve caía,
o Coração percebia,
que suas asas precisavam se aquecer,
fazer a cera derreter
e quando estivesse curado,
poderia se lançar no espaço
e voar tão alto que todo o passado
ficaria esquecido
e faria novamente esse Coração
por outro Coração se enternecer
e com carinho
tudo o que existia de errado
ficaria enterrado,
na neve branquinha
que acabava de derreter...

Débora Benvenuti