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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Asas de Aço



Asas de Aço


Te busquei por tanto tempo
e quando já não mais esperava,
te encontro de novo,
meu doce amado.
Minha alma vagueava
perdida e sem rumo.
Tantas vezes te imaginei,
mas jamais pensei
que te encontraria,
como te encontrei.
Não vens montado
num lindo cavalo branco,
mas sim vindo do espaço,
voando com asas de aço.
E quando novamente
estiveres voando,
quero voar contigo
ao teu encontro.
Estarei no aeroporto
e te verei chegando,
bem como imaginei
nas minhas noites insones.
Te quero,
como jamais alguém te quis.
E isso você já sabe.
Basta estender os braços
e me aconchegarei neles,
como desejas que eu o faça!


Débora Benvenuti

domingo, 9 de janeiro de 2011

ASAS DA LIBERDADE



Asas da Liberdade


Impossível decidir
um caminho a seguir,
quando se tem
tantas opções
e nenhuma condição
de prosseguir.
Sempre haverá
uma condição
e se não houvesse
 o “Se”
não existiriam tantas
aflições.
Se eu fosse por aqui
e logo adiante percebesse
que o caminho
não era esse,
seguiria em frente
ou voltaria sob
os meus próprios interesses?
Que mundo é esse,
que me impede de escolher,
para onde eu devo ir?
Qual o preço da liberdade
“Se”
As asas estão quebradas?


Débora Benvenuti