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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Se houvesse Amanhã



Anoitece...
Mais uma vez anoitece,
e tudo se torna escuro e sombrio,
meu coração se entristece,
quando vê que padece,
de uma dor que nunca sentiu.
Você chegou e partiu,
numa noite quente e estrelada,
quando ainda era madrugada
e nem me disse o que faria.
se um dia me encontrasse
e me visse assim tão cansada.
A cada instante eu sinto,
que se houvesse um outro amanhã,
Ele nos encontraria deitados,
novamente no mesmo divã.
E assim, como quem não quer nada,
você me diria,
que a roupa você não tiraria,
enquanto eu estivesse calada,
e como eu não dissesse
o quanto eu queria,
você saberia,
o que nós dois viveríamos,
e assim, esse dia,eu lembraria,
de um menino levado,
que só fica deitado,
enquanto meu corpo suado,
me diz que é nesse abraço,
que escorrego nos teus braços
e me perco no teu cansaço!


Débora Benvenuti

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Se houvesse Amanhã




Se houvesse Amanhã




Anoitece...
Mais uma vez anoitece,
e tudo se torna escuro e sombrio,
meu coração se entristece,
quando vê que padece,
de uma dor que nunca sentiu.
Você chegou e partiu,
numa noite quente e estrelada,
quando ainda era madrugada
e nem me disse o que faria.
se um dia me encontrasse
e me visse assim tão cansada.
A cada instante eu sinto,
que se houvesse um outro amanhã,
ele nos encontraria deitados,
novamente no mesmo divã.
E assim, como quem não quer nada,
você me diria,
que a roupa você não tiraria,
enquanto eu estivesse calada,
e como eu não dissesse
o quanto eu queria,
você saberia,
o que nós dois viveríamos,
e assim, esse dia,eu lembraria,
de um menino levado,
que só fica deitado,
enquanto meu corpo suado,
me diz que é nesse abraço,
que escorrego nos teus braços
e me perco no teu cansaço!


Débora Benvenuti

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O Amanhã chega Depois



O Amanhã chega Depois



O hoje é só um começo
e todo dia é um recomeço,
penso em você de todo o jeito
e não apenas nos meus versos.
Quisera tê-lo aqui,
tocá-lo por inteiro,
sentir que estás por perto
e que me tens,
como um livro aberto.
Em cada página eu escrevo
todos os sonhos que ainda tenho,
e sonhá-los ao teu lado
é um sonho que não me desfaço.
No meu lívro ainda há espaço,
e vou enfeitá-lo com um laço
de fitas coloridas,
esperando que as desfaças,
quando estiveres ao meu lado.
Podes escolher o sonho,
que mais te seduzir  e
 eu ainda posso todos eles traduzir,
na linguagem dos sentimentos
que mais prazer te fará sentir.
Só espero que não demores
para esse livro abrires,
porque enquanto eu escrevo
sinto que o meu desejo
em cada página eu descrevo,
e se não souberes intepretá-lo,
teremos a noite toda,
para esses versos decifrares.
Será que teremos um amanhã...?
O amanhã chega depois...
Depois que todos esses sonhos
comigo tiveres sonhado...



Débora Benvenuti

domingo, 27 de novembro de 2011

Como será o Amanhã?


Como será o Amanhã?


Eu espero te encontrar
e nem mesmo sei o que vou te falar.
Já conversamos tanto
e nem sei o que de você posso esperar.
Sei que o que sentimos
é difícil de expressar.
São sentimentos nascidos
na ausência de outros meios
que não seja a telinha do computador.
No visor do celular,
uma mensagem sempre encontro ao acordar.
E esses pequenos gestos
são apenas o que podemos trocar,
nesses momentos em que não podemos nos tocar
e só o desejo é que nos faz continuar:
- O desejo de nos encontrar
e todo esse sentimento podermos expressar.
O que diremos quando nos encontrarmos?
Quais palavras usaremos
e o que faremos
quando nossos olhos se encontrarem
e pudermos nos abraçar,
esquecendo de quem fomos
e tentando recomeçar?
Que sensação iremos experimentar?
Isso me faz pensar
e até o meu sono tirar.
Poucas horas nos separam
e o amanhã logo chegará.
Então saberemos o que queremos
e eu te direi que o que mais quero
é de você nunca mais me separar...

Débora Benvenuti

sábado, 9 de julho de 2011

Em busca do Amanhã



Em busca do Amanhã

   
Anoitece...
 quantos vezes anoitece
 e o amanhã, nunca amanhece...
 Vejo luzes tremeluzindo
 na escuridão da minha alma.
 Serão estrelas que vagueiam,
 perdidas no espaço
 ou será apenas
 a esperança,
 que me estende
 os seus braços?
 Percorro o estreito espaço
 que me separa da lucidez
 ou da loucura
 e fico a tua procura,
 sem saber se és de fato,
 tudo aquilo que eu desejo
 ou se és apenas a sombra
 do meu pensamento,
 que me atormenta
 e me deixa assim confusa.
 Vagueio lentamente,
 perdida entre sonhos e delírios
 e quanto mais eu penso,
 mais a dúvida me acompanha
 e traça figuras estranhas,
 nesse emaranhado
 de formas obscuras,
 onde nada é certo
 e tudo é só uma aventura.
 Queria ver o amanhecer,
 mas já é tão tarde,
 que julgo escurecer a luz difusa
 de um novo amanhecer
 e nas cinzas desse dia que nunca
 amanhece,
 vejo o teu vulto desaparecer.
 Sumir ao longe...
 depois de um novo anoitecer...


Débora Benvenuti