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sábado, 20 de agosto de 2011

Portal dos Sonhos



Portal dos sonhos




Abro a porta dos meus sonhos
e deixo entrar um som estranho.
A melodia suave me envolve
e eu flutuo em transe.
Quero sentir o amor chegando,
quero amar sem estar sonhando.
O teu rosto vou delineando
num folha de papel rabiscando.
Já sei até o que estás pensando
e sinto os teus braços me abraçando.
Flutuo suavemente,
sinto a brisa me acariciando.
Quero amar sem estar sonhando,
A tua imagem vai se delineando
e aos pouco os meus sonho transformando.


Débora Benvenuti

terça-feira, 19 de julho de 2011

Outono de Sonhos



Outono de Sonhos


Mais um outono de sonhos se desfaz,
 como pétalas pairando no ar.
Suave brisa de tardes outonais
que não voltarão jamais...
O desejo de te encontrar
se vai esmaecendo,
como se nunca tivesse existido
e o amor
que era tão antigo
já não existe mais.
Se o sonho se acabou
E nada mais restou,
Será que foi só um sonho,
Que nenhum de nós sonhou?
Ficou esquecido,
Como uma folha de papel
Sem nada escrito,
Esperando o momento certo
Para rabiscar um adeus
Sem sentido,
Palavras sem nexo,
Que ninguém mais leu...


Débora Benvenuti

sábado, 9 de julho de 2011

Estarei Contigo


Estarei Contigo


Quando a tarde cair lentamente
e os raios de sol declinarem no horizonte,
Eu estarei contigo neste instante.
Veremos a noite nos cobrir
com o seu manto
e a delicada brisa a soprar
melodias cheias de poesia e encanto.
E não serei mais apenas virtual,
alguém que conhecestes um dia
numa página de encontros casuais.
Apesar do tempo ter passado lentamente,
continuamos a alimentar esse amor,
que não consegue mais sair de nossas mentes.
Eu estarei contigo,
como tantas vezes desejamos e sonhamos.
Construímos esse momento tantas vezes,
que mal posso esperar que aconteça.
Faço planos,
conto os dias ansiosamente
e te desejo ainda mais,
pois nunca saístes do meu pensamento.
E quando esse dia chegar,
Eu estarei junto a ti.
Então nossos sonhos irão se realizar
e iremos nos amar,
Sem esse oceano a nos separar...


Débora Benvenuti

sábado, 23 de outubro de 2010

ABISMO DE SONHOS




Abismo de Sonhos

 

Alço o vôo frenético da revoada
e me lanço no espaço.
Tal qual gaivota planando no ar,
me sinto transportar.
Meu pensamento me leva a flutuar
pela imensidão de um céu de outono,
que há muito se fez silenciar.
Não ouço mais a tua voz
no meu ouvido a sussurrar.
Será que a brisa
parou de soprar?
Ou serei eu que não
posso mais te escutar?
Ao longe percebo a linha do horizonte,
que se tinge de vermelho
e faz meu coração soluçar.
É mais um dia que acaba por findar,
sem que os meus sonhos
eu possa realizar.
A noite se apropria do dia,
não há como evitar.
Tal qual meus sonhos
quando caiem no abismo
e eu não os consigo resgatar.
É só mais um sonho
e eu acabo por despertar.



Débora Benvenuti


sábado, 16 de outubro de 2010

SONHOS DE OUTONO

 



Sonhos de Outono

 

Durante muito tempo eu andei
procurando por você e não encontrei.
Caminhando pelo bosque,
à sombra de um pé de plátano eu avistei
algumas folhas secas,
que os últimos raios de sol aqueciam
e me deitei,
naquela aconchegante e macia cama
de folhas secas e vazias.
Ouvindo o farfalhar das folhas,
sopradas pela brisa da noite,
eu presenciei,
as primeiras estrelas no céu a piscar,
num inebriante cintilar,
que me fizeram dormir e sonhar.
Era um sonho tão real
que pensei que não fosse mais acordar.
Nele você me dizia,
que ao meu encontro você viria,
e que nós dois estaríamos para sempre juntos,
e eu então diria que o meu amor
por você ainda existia.


Débora Benvenuti

QUANDO OS SONHOS ADORMECEM


Quando os Sonhos Adormecem



Quando eu era bem pequena,
Sonhava ser Arquiteta,
Arquitetava vários sonhos
e os sonhava realizar.
Sonhava em construir uma casa
e eu mesma decorar.
Esses eram sonhos
que eu vivia a sonhar
e para isso fui estudar.
Não fui ser Arquiteta,
Mas em Decoração fui me formar.
Na escola da vida,
meus estudos resolvi protelar,
porque aos meus filhos
decidi me dedicar.
Passaram-se anos, muitos anos
e aquele antigo sonho fui encontrar,
escondido num cantinho,
que nunca mais fui visitar.
Encontrei o sonho ainda encoberto,
pela  poeira que lá foi se acumular.
Decidi que era hora desse sonho realizar.
Fui com a minha filha fazer o tal vestibular
para a universidade poder freqüentar.
Ela foi fazer jornalismo e eu,
a  tão sonhada Arquitetura ,
aquele sonho antigo,
 que eu vivia a arquitetar
e que não queria se aquietar.
Somos hoje duas acadêmicas.
Mas faculdade particular ?
É um sonho muito caro
que não vou poder pagar...
Todo sonho tem um preço
e o meu vai ficar adormecido,
num cantinho escondido,
Até outra vez poder sonhar...


Débora Benvenuti