Mais um sonho
perdido,
mais um choro
contido.
Sonhos que
vem e vão, em vão.
Do silêncio,
fez-se a lágrima,
da
lágrima...a solidão...
Duas gotas
que queimam
muito mais
que brasa no sertão.
Só desejo que
a dor que eu sinto agora,
jamais
adormeça no seu coração.
Por mais que
eu busque uma explicação,
são momentos
que jamais se apagarão
da minha
recordação,
e quando um
dia puderes entender,
sei que me
darás razão.
Mas nesse dia
eu sei que não mais
poderás me
chamar...mamãe!
E se eu não
puder mais te ouvir,
escute o
silêncio, nele estará contido
a dor da
separação e toda esta emoção,
que me aperta
o coração.
Sentimentos
que se confundem com a escuridão,
essa sombra
que me persegue
e me torna
uma anciã.
Adeus... mais
uma vez...Adeus.
Só não
esqueças que esta foi a sua decisão,
mas se um dia
quiseres voltar,
encontrarás
abertas as portas do meu coração.
Débora
Benvenuti
Um comentário:
Este é um poema antigo,escrito para a minha filha adolescente,quando em algum momento ela decidiu que queria ir morar com o pai. Foi e voltou em poucos dias...
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