sábado, 13 de agosto de 2011

A Procura



A Procura

  
Procuras um amor
Que preencha este vazio
Esta lacuna fria
Que atormenta teu ser
Posso merecer sua atenção
Pegar na tua mão
Conduzi-la pelos caminhos
Que te levaram a mim

Poderei ser este felizardo
Receber este prêmio
Contigo neste ser lindo
Delicado e que desejo
Cada dia da minha existência

Sempre que preciso estais aqui
Amável e delicada
Amorosa e paciente
Sempre me inspira a falar de amor
Reclamas da solidão
Deste coração que vazio bate
Ecoa no teu quarto
Nas madrugadas escuras
Como vielas sombrias

Pudesse eu te tocar
Amar-te com paixão
Deitar-te sobre mim
Ouvir minhas súplicas
Sentir meu calor que se esvai
Um coração que ecoa no peito
Sempre em busca do teu
Mas que a distância impede-me
Segrega-me no meu quarto
Olhando o teu retrato

E imaginando o teu rosto
Me perco tantas noites
A pensar em tantas coisas
Que não admito, rejeito.
Mas o pensamento surge novamente
E eu perco o sono.
Então me levanto
E a solidão me acompanha.
São tantas noites insones
E tantas coisas estranhas.

Se pensar, não sonho,
Se sonhar, não penso.
E assim vou vivendo
Cada dia com mais desejo
De ver outro dia amanhecer
E os meus sonhos acontecer.


Dueto com o poeta Gerson
e Débora Benvenuti

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