sábado, 20 de agosto de 2011

Noite de Magia



Noite de magia


Noite de magia,
suave melancolia.
Momentos eternos
de raro fascínio.
Assim são as noites
em que me contagias,
quando estou
em tua companhia.
Não me falas de amor
na tela de um computador,
mas me chamas de amiga
com tanto ardor,
que até parece
que sou teu amor.
Será isto outro sentimento,
nascido nos momentos
da ausência do amor?
Noites amenas
em que me pede apenas,
coisas tão singelas e pequenas.
São momentos serenos
em que me falas palavras tão doces,
como as de um menino,
quando me falas do vinho,
que estás a dispor,
quando eu for ao teu encontro
e fizermos amor...
Noite de magia,
em que me roubas momentos tão íntimos
e os transforma em amor...

Débora Benvenuti

Portal dos Sonhos



Portal dos sonhos




Abro a porta dos meus sonhos
e deixo entrar um som estranho.
A melodia suave me envolve
e eu flutuo em transe.
Quero sentir o amor chegando,
quero amar sem estar sonhando.
O teu rosto vou delineando
num folha de papel rabiscando.
Já sei até o que estás pensando
e sinto os teus braços me abraçando.
Flutuo suavemente,
sinto a brisa me acariciando.
Quero amar sem estar sonhando,
A tua imagem vai se delineando
e aos pouco os meus sonho transformando.


Débora Benvenuti

sábado, 13 de agosto de 2011

A Procura



A Procura

  
Procuras um amor
Que preencha este vazio
Esta lacuna fria
Que atormenta teu ser
Posso merecer sua atenção
Pegar na tua mão
Conduzi-la pelos caminhos
Que te levaram a mim

Poderei ser este felizardo
Receber este prêmio
Contigo neste ser lindo
Delicado e que desejo
Cada dia da minha existência

Sempre que preciso estais aqui
Amável e delicada
Amorosa e paciente
Sempre me inspira a falar de amor
Reclamas da solidão
Deste coração que vazio bate
Ecoa no teu quarto
Nas madrugadas escuras
Como vielas sombrias

Pudesse eu te tocar
Amar-te com paixão
Deitar-te sobre mim
Ouvir minhas súplicas
Sentir meu calor que se esvai
Um coração que ecoa no peito
Sempre em busca do teu
Mas que a distância impede-me
Segrega-me no meu quarto
Olhando o teu retrato

E imaginando o teu rosto
Me perco tantas noites
A pensar em tantas coisas
Que não admito, rejeito.
Mas o pensamento surge novamente
E eu perco o sono.
Então me levanto
E a solidão me acompanha.
São tantas noites insones
E tantas coisas estranhas.

Se pensar, não sonho,
Se sonhar, não penso.
E assim vou vivendo
Cada dia com mais desejo
De ver outro dia amanhecer
E os meus sonhos acontecer.


Dueto com o poeta Gerson
e Débora Benvenuti