sexta-feira, 8 de outubro de 2010

PerdidaMENTE




PerdidaMENTE



Vestígios,
Nada mais que vestígios,
de uma alucinada mente
que vacila, mente,
Ama...perdidaMENTE.
E assim,
quando a noite cai,
e o sono se esvai,
 a mente vacila
entre sonhos entorpecidos
de uma mente
que perdidaMENTE, mente.
Já não sinto mais
o calor das chamas
que aqueceram-me outrora.
Somente cinzas,
a desfazer-se das horas.
E neste momento,
a minha alma chora.
Chora a ausência do amor.
Amor que não sinto mais agora.
Quero sentir meu corpo vibrar,
ouvir o sino repicar
e o amor em amor transformar.
Mas nada acontece.
Sinto apenas que o meu coração
adormece.
Minha alma tateia no escuro,
vagueia entre sombras nebulosas.
Enrola-se no manto da noite
e desaparece de forma misteriosa.


Débora Benvenuti

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