Zeffiro
De que vale sonhar,
se os sonhos que eu tenho
eu não posso realizar?
Por que te espero,
se eu não sei onde eu
posso te encontrar?
Perguntei uma vez ao vento,
se um dia ele saberia me levar,
onde teus passos costumavam
passear?
E ele segredou ao meu ouvido...
Eu sou o zeffiro e por onde eu passo,
sopro suave e com o meu canto,
te acalanto e te faço assim sonhar...
Como um pássaro que ousa
nesse espaço planar...
Assim é o meu canto, meu encanto,
sonhos tantos que já não sei mais
se o meu canto te encanta ou
se me faz assim sonhar...
Débora Benvenuti