terça-feira, 21 de junho de 2011

O Manto da Incerteza


O Manto da Incerteza


Sou pássaro liberto.
Alço o vôo e me despeço
de tudo que não seja
parte do meu universo.
Minha alma flutua
nos céus do meu pensamento.
Em cada verso,
o reverso da minha
Alma inquieta.
A folha alva
flutua no espaço,
em busca das palavras
para comporem os meus versos.
As letras se misturam,
como quem procura
o infinito incerto.
O sentimento surge
e tinge de vermelho esse desejo,
quando o cair da tarde
transborda sensualidade.
Vejo com mais clareza
a minha alma despir
O manto da Incerteza.

Débora Benvenuti

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